quarta-feira, 13 de agosto de 2014



Mecanismos de Defesa no Paciente Crônico
Os mecanismos de defesa servem para aliviar a angústia e diminuir a tensão, haja vista que se instala na vida do sujeito que se depara na condição de doente crônico. O diagnóstico de algum tipo de enfermidade crônica emerge a questão da morte e inevitavelmente os pacientes e os profissionais de saúde têm a consciência de que estão lidando com um terreno árido que dificilmente terá como fim a cura.
Segundo Zosaya (1985), a doença crônica produz uma série de conflitos emocionais, ansiedade, angústia, que vão desencadear no paciente uma série de mecanismos defensivos múltiplos; entre os mais frequentes e interessantes de comentar se encontram:
• Regressão: o paciente assume uma postura infantil frente a sua enfermidade, e põe em jogo um mecanismo regressivo. Esse comportamento é observado em pacientes com características dependentes, acabam por demandar uma necessidade de atenção maior, de serem apreciados. Podendo provocar uma desorganização no seio familiar.
• Negação: nesse mecanismo, o sujeito não reconhece sua enfermidade e engana-se a si mesmo e seus familiares. São pouco colaborativos e se negam em receber ajuda médica.
• Intelectualização: o paciente visa investigar os vários aspectos de sua doença e pretende que, ao conhecê-la de modo mais abrangente, ela deixe de existir. Esse mecanismo pode ser positivo, se o paciente for bem orientado pela equipe médica.
No ambiente hospitalar, em situações de terminalidade e morte, o processo psicoterápico deve enfatizar a expressão dos sentimentos, a melhora da qualidade de vida e a facilitação da comunicação (Kovács apud SCHMIDT 2011)

Foto: Mecanismos de Defesa no Paciente Crônico 
Os mecanismos de defesa servem para aliviar a angústia e diminuir a tensão, haja vista que se instala na vida do sujeito que se depara na condição de doente crônico. O diagnóstico de algum tipo de enfermidade crônica emerge a questão da morte e inevitavelmente os pacientes e os profissionais de saúde têm a consciência de que estão lidando com um terreno árido que dificilmente terá como fim a cura.
Segundo Zosaya (1985), a doença crônica produz uma série de conflitos emocionais, ansiedade, angústia, que vão desencadear no paciente uma série de mecanismos defensivos múltiplos; entre os mais frequentes e interessantes de comentar se encontram:
• Regressão: o paciente assume uma postura infantil frente a sua enfermidade, e põe em jogo um mecanismo regressivo. Esse comportamento é observado em pacientes com características dependentes, acabam por demandar uma necessidade de atenção maior, de serem apreciados. Podendo provocar uma desorganização no seio familiar.
• Negação: nesse mecanismo, o sujeito não reconhece sua enfermidade e engana-se a si mesmo e seus familiares. São pouco colaborativos e se negam em receber ajuda médica.
• Intelectualização: o paciente visa investigar os vários aspectos de sua doença e pretende que, ao conhecê-la de modo mais abrangente, ela deixe de existir. Esse mecanismo pode ser positivo, se o paciente for bem orientado pela equipe médica.
No ambiente hospitalar, em situações de terminalidade e morte, o processo psicoterápico deve enfatizar a expressão dos sentimentos, a melhora da qualidade de vida e a facilitação da comunicação (Kovács apud SCHMIDT 2011)

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